quinta-feira, 9 de agosto de 2018


Conteúdos ilegais: Pornografia infantil

De olho nos amigos virtuais de seus filhos
Gessy: a filha
Augusto: pedófilo
Daniela: mãe
Paulo: pai

                                                  Roteiro

 A situação se passa no interior de uma casa, na sala, e se estende até uma pracinha. Gessy estava na sala e deixa o celular aberto em sua rede social. Os pais pegam o aparelho e visualizam várias curtidas de uma mesma pessoa, Augusto.
Curiosos, os pais entram em sua caixa de mensagens e visualizam uma conversa da filha com Augusto. Ao ver a conversa eles acionam a polícia e marcam um encontro. Augusto é preso em flagrante. Na casa dele é encontrado mais fotos e vídeos de outras crianças. A polícia descobre outras contas falsas e outros encontros que ele conseguiu consumar.

https://Pixton.com/hq:xjo35u7a

As elucidações sobre “vítimas” de pornografia infantil apareceram, em geral, ligadas a noções de vulnerabilidade frente a três domínios:
(1) do papel da afetividade e a formação da criança e do adolescente; 
(2) da infância ou adolescência permeada por inconsequências e/ou desregramentos;
(3) da incapacidade de compreensão e/ou manejo de uma linguagem sexual.
O Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil na Internet – GECOP [...] Partindo da concepção de que para todo interdito executado e performado, há um sistema de valores sendo efetuado e encarnado, persegui a indagação: crianças e adolescentes são categorias que importam para os processos de controle de imagens de pornografia infantil na internet? 
De que forma, representações de infância ou menoridade se revelam na rotina do GECOP? 
Que lugar a vítima ocupa ou não nos mecanismos de combate à pornografia infantil na internet?
Tem que haver um trabalho de conscientização sobre o risco de expor fotos de crianças e adolescentes de calcinhas nas redes sociais. As crianças se tornam vulneráveis e suas fotos podem ser espalhadas nas redes de pornografia infantil.